quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Vivências e experiências sobre cinema na infância


Pensar a relação que temos com o cinema imlica pensar nas vivências e experiencias que tivemos em nossa infância.


No primeiro encontro para conversar sobre as experiências com cinema em nossa infância, a diversidade dos depoimentos demonstra a riqueza de compartilhar vivências e a importância de ressignificá-las em outro tempo e espaço de nossas vidas.

Mas o que será que essa magia do tempo espaço próprio do cinema promove em nossas vidas? Vejamos algumas aproximações aos fragmentos da memória narrada e compartilhada:

“Nunca fui ao cinema na minha infância. O primeiro filme que assisti foi Rei Leão, na Sessão da Tarde”.

“Meu contato com cinema foi muito cedo, tinha uma tia que trabalhava no Cine Carlitos. Assistia Trapalhões  e Xuxa. Na escola não lembro de ter experiência com cinema”.

“A primeira vez que fui ao cinema tinha 7 anos, no Cine São José, que ficava atrás da Catedral. Eu ia quase toda semana. Sempre gostei, sou cinéfila até hoje e passo isso aos meus filhos”.

“Na cidade que eu morava os filmes demoravam a achegar, e o primeiro que vi foi ET”.

“Na minha infância assistia aos desenhos animados da Disney, mas gostava mesmo de uma peça teatral que lembro até hoje. Depois comecei gostar de ficção”.

“Não cheguei a ira ao cinema quando pequena, minha mãe não levava. O primeiro filme  que vi no cinema foi Procurando Nemo, quando tinha 14 anos. Depois gostei e comecei a ir com amigos”.

“Era um evento, toda a família ia ao cinema.”

“Gostava de ir nas locadoras, mas também ia muito ao cinema com a família. O filme que mais marcou foi Aladim”.

“Nuca fui ao cinema na infância, morava no interior e não tinha cinema na cidade. Mais tarde assisti Titanic, que foi um filme que marcou.”

“Quando era criança nunca fui ao cinema, só adulta. E não consigo lembrar filmes que assisti na infância, talvez pela falta de variedade”.

“Na primeira vez que fui ao cinema quando era pequena fui assistir ao filme da Xuxa”.

“Não tenho muito lembrança de ter ido ao cinema. Preferia ir na locadora”.

“De criança meus pais nunca me levaram, e a primeira vez fui com a madrinha de meu irmão ver Mulan”.

“Não lembro quando meus pais me levaram, mas fui ver um filme dos Trapalhões, de Renato Aragão. Depois comecei a gostar, assistia sessão da tarde, ia na locadora, via de tudo junto com meus pais, até filme de terror. Aprendi a gravar... Meu conceito de princesa era baseado nos filmes”.

Nessa pequena amostra, é possível perceber o quanto a presença ou ausência  do cinema e dos filmes podem estar presente de uma forma ou de outra em nossa vida.  Seja como a sétima arte, conhecimento, valores, cultura, entretenimento e tantas outas possibilidades.

Recuperar parte dessa experiência pode fazer a diferença nas formas de mediação que podemos construir  para aproximar  o cinema na vida de outras crianças...