Turma
nova, reorganização da proposta e outras possibilidades de registro e uso desse
espaço em 2013.1.
Se
algumas experiências didáticas se repetem, como o grupo é outro, e agora também conta
com presença de Lyana Miranda (doutoranda
no PPGE/UFSC com Estágio Docência nesta disciplina) conseqüentemente, as formas
de relação e interação são e serão diferentes.
Como síntese do percurso trilhado até
aqui com a turma de 2013.1, podemos elencar algumas passagens:
-
A vivência de cada um com os filmes na infância e o que marcas ficaram como
possibilidade de experiencia?
-
Cinema Paradiso e as possibilidades de entender o cinema na vida das pessoas em outro tempo e
espaço.
-Oficina
sobre História do Cinema, curiosidades e
aspectos históricos que marcaram desde a evolução dos equipamentos e máquinas,
cineastas pioneiros, marcos e rupturas do cinema mudo ao 3D, com participação
especial de Ally Collaço.
-
A invenção de Hugo Cabret que
mostra um reencontro com o cinema pelas mãos da criança, sintetizada através de
olhares que remeteram : história, emoção, origem, sensibilidade, curiosidade, persistência,
descoberta, cinema-criança, autômato/robô, orfandade, real/fantasia,
esquecimento/lembrança, máquina/humano, com o texto/resenha
publicado na revista EntreVer para leitura complementar.
-
A reflexão sobre Cinema e educação a partir das perspectivas da mídia-educação como
possibilidade de pensar o cinema na escola, a análise de filmes em contextos
formativos e alguns critérios para pensar a adequação de filmes para crianças
assistirem e suas mediações.
-
O
garoto selvagem e o estranhamento diante de outro e de outra estética: ineditismo da cultura na
vida de um garoto selvagem; estímulo –resposta; perder em força para ganhar em
sensibilidade; papel da linguagem e da educação: “não é mais selvagem mesmo não sendo homem”
-
Vermelho como o céu e impressões como : "Estou emocionada e sem
palavras", "Muito rico, deu para ver tudo, a mídia-educação, as
crianças, a brincadeira, a imaginação", "deu até vontade de trabalhar
com crianças especiais", "filme que permitiu nos colocar no lugar das
crianças", "fiquei encantada e também queria ver um filme assim, com
a venda nos olhos e só ouvindo", " a felicidade e alegria de ir ao
cinema mesmo sem poder ver", "a infância e criança produtora de
cultura mostrando a criança como sujeito de direitos", "é muita coisa que o filme traz, tudo
muito novo para mim, precisa uma reflexão bem grande sobre isso para entender
tudo o que o que o filme se propõe. Achei lindo demais!"
- Elementos da linguagem audiovisual: códigos e significados na construção
na narrativa fílmica: imagem (luz, cores, planos, enquadramentos, ângulos), áudio
(som, diálogos, ruídos, música, trilha sonora), legenda, efeitos especiais,
etc.
- Experiência do cinema na sala de exibição: Meu pé de laranja-lima. Questão inevitável: filme triste é filme para criança?
- Crianças invisíveis e as condições da infância em diversos contextos
socioculturais e como essas questões interpelam aos que atuam com educação?
-
História sem fim. E quem não lembra de uma história que foi
referencia para tantos outros filmes? Que diferenças podem marcar a experiência
de assistir a um filme quando pequeno e depois de grande? Como a imaginação convoca
o espectador em geral e a criança em particular para mergulhar no filme?
- A pequena Miss Sunshine e e uma visão diferente da criança; divertido e bem humorado; crítica aos padrões e valores da
sociedade; crítica aos padrões de beleza; adultização; conflitos
infância/adolescencia; união da família a partir de um "sonho" de
criança e de tragédias cotidianas. Questões para pensar: o papel
da criança, do adolescente e dos adultos na trama; noção de corporeidade
e modos de ver e ser visto; formação como travessia, possibilidade de
transformação e redescoberta
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